Electro-Bike-Festival-Lyon

0 commentaire

Electrobike Festival Lyon

No fim de semana de 16 e 17 de abril decorreu, pela primeira vez na cidade de Lyon, o Electrobike Festival. Devido ao sucesso que teve no sul de França, a equipa UCC Sport Event decidiu reproduzir o acontecimento na cidade de Lyon. O conceito? Um fim de semana para testar as últimas novidades de BTTAE graças às numerosas marcas presentes.             Uma corrida de resistência fez igualmente parte do programa. 2h para percorrer a maior distância de um percurso de 4km, com …

No fim de semana de 16 e 17 de abril decorreu, pela primeira vez na cidade de Lyon, o Electrobike Festival. Devido ao sucesso que teve no sul de França, a equipa UCC Sport Event decidiu reproduzir o acontecimento na cidade de Lyon. O conceito? Um fim de semana para testar as últimas novidades de BTTAE graças às numerosas marcas presentes.
 
 

 
 

 
 

Uma corrida de resistência fez igualmente parte do programa. 2h para percorrer a maior distância de um percurso de 4km, com um desnível significativo de 100m. Já estou a ouvir os mais rabugentos dizer « Ei é fácil, a bicicleta tem assistência elétrica! ». Sim é verdade, a bicicleta é alimentada por um motor elétrico. Mas como todas as bicicletas de todos os participantes estão equipadas com estes motores, será aquele que gere da melhor forma a relação força física e alimentação elétrica que vencerá. O que apimenta e exige muita estratégia nesta peculiar corrida. Nesta corrida, foi Eric Chautemps, gerente da loja Planète Vélo que teve um bom desempenho, ficando no primeiro lugar com a sua bicicleta KTM Macina Kapoho equipada com rodas 27+.
 
 


 
 

Graças à sua condução precisa nas descidas mas também à ótima gestão da sua bateria. Chega ao fim destas duas horas de esforço com ainda 15% de bateria, enquanto outros, inebriados pela velocidade no início da corrida, empurram a bicicleta nas últimas subidas, com a bateria totalmente descarregada. Na chegada, Eric explica que uma boa gestão da bateria implica fazer permanentemente malabarismos entre o comando de potência à esquerda do guiador e o desviador à direita, de forma a obter a mais constante potência de pedalagem possível. Não se esqueça ao efetuar a compra de uma BTTAE: a facilidade de comando de potência é primordial.
 
 

 
 

Espetador curioso deste espetáculo ímpar, não pude deixar de experimentar esta bicicleta no dia seguinte. Para além de ser uma bicicleta atípica devido à sua assistência elétrica, também era praticamente a única equipada com pneus 27+. Devo confessar que foi a primeira vez que experimentei uma BTT com assistência elétrica e posso dizer que os pneus 27+ inspiram confiança. Graças ao seu grande volume, está à vontade nas curvas e torna a máquina extremamente dócil. Já me esquecia, não sabe o que é o 27+? Deixe-me explicar-lhe.

 

O 27+ é um formato que apareceu recentemente nas BTT 27,5. Muito rapidamente denegrido pelos puristas que viam nesta bicicleta apenas um novo formato para fins comerciais, o 27+ tem numerosas vantagens, e ainda mais nas bicicletas com assistência elétrica. De facto, os pneus 27+ são muitas vezes montados em jantes largas, por sua vez montadas em cubos Boost. Os cubos Boost são cubos mais largos (15 x 110 à frente e 12 x 148 atrás, contra 15 x 100 e 12 x 142 numa montagem clássica) que permitem tornar a roda mais rígida. Na verdade, quanto mais a altura do aro de raios for elevada, mais a roda será rígida e conseguirá assim suportar as solicitações mais importantes devidas ao diâmetro dos pneus. É necessário saber que um pneu 27+ terá um diâmetro equivalente a um pneu de 29 polegadas clássico. Perfeito, quando sabemos que a bicicleta do nosso vencedor tinha o módico peso de 20,9 quilos. Alguns dirão « Já existe o Fat se queres andar com pneus largos! ». É verdade. Mas dada a imponente largura destes pneus (presentes em algumas BTTAE no festival), as baterias eram ainda mais solicitadas. O 27+ tem assim as vantagens de um pneu largo: conforto, aderência, e possibilidade de andar com uma pressão menor, sendo bastante ágil e menos guloso, a nível de energia, que o formato Fat.
 
Já existe um certo número de pneus 27+: o WTB, inventor do conceito propõe dois modelos (o Trail Blazer e o Trail Boss) que permite adaptar-se à maioria das condições. Numerosas marcas posicionaram-se neste segmento, como a Maxxis com o seu modelo Chronicle ou ainda o Schwalbe com os célebres modelos Nobby Nic e Rocket Ron, revistos e repensados para o 27+. Aliás, a bicicleta de Éric estava equipada com dois pneus Schwalbe Rocket Ron, cujo perfil versátil permite passar em qualquer lugar acoplado a uma baixa pressão. Montou estes pneus com duas câmaras-de-ar, com o receio que estes saltassem devido à baixa pressão, caso os montasse em modo tubeless.
 
Para nós, a solução ideal teria sido montar os pneus com o sistema Procore.
 
 

 
 
O princípio é simples: o sistema Procore permite obter 2 câmaras no interior do pneu. A câmara interna, insuflada entre 4 e 6 bars previne os furos, os riscos de desencaixe da jante e protege os ganchos da jante contra os impactos. A câmara externa, parte « funcional » do pneu pode assim ser insuflada a uma pressão muito baixa (até 0,8 bar). A amortização do pneu é muito melhor, o que melhora obviamente o desempenho da bicicleta, nomeadamente a nível de terrenos irregulares.
 
 

 
 
O sistema Procore é desta forma a derradeira arma para andar a baixa pressão sem pôr em risco a sua jante. Na Cycletyres, acreditamos que é a montagem ideal para as bicicletas elétricas, tendo em conta o seu peso e acima de tudo a sua necessidade constante de aderência. E para si, qual é a montagem ideal?
 
 

No related posts.

Laisser un commentaire

Votre adresse de messagerie ne sera pas publiée. Les champs obligatoires sont indiqués avec *

*



Vous pouvez utiliser ces balises et attributs HTML : <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>